É no silêncio
Que eu me sossego nos labirintos
E pinto as delícias do tempo...
É no silêncio
Que eu venço os desvarios
E canto as tristezas das luas apaixonadas...
É no silêncio
Que eu me entrego aos devaneios
E apago as angústias nas madrugadas frias...
É só no silêncio que silencio a alma
E me encontro por inteiro.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O POVO GUERREIRO
Povo
guerreiro
Negras
ideias, suspensas nas velhas teias,
Magros
sentimentos, cujos pensamentos se perderam no passado.
Pesa
o sofrimento dos homens...
Poucas
coisas, fracas e ultrapassadas,
Na
multidão de pessoas arrastadas,
Em tristeza
e mágoa vãs!
E
anda uma horda irônica, indecente...
Como
deuses falidos da máquina capitalista
Nesse
deserto de amor e fraternidade..
Se o
rei fraqueja, o reino se arruína...
Ouvem-se
lamúrias... o grito de dor ecoa no infinito.
E
reclamam apenas...
Presas
estão a esperança e as vontades
Dessa
população que busca faminta a glória,
E
chora, canta e dança sei saber de que...
de
medo delira, enlouquece...
Nas
adversidades embrutece,
Canta,
dança e ri!
Mesmo
assim luta,
E se
desdobra,
Com
Deus, no céu e no mar.
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