sexta-feira, 23 de novembro de 2012

UM SONETO DE AMOR


Um soneto de amor...

Seus olhos me falam tanto 
 De um doce e casto amor 
Que criou a natureza 
Com  meiguice e com primor.

Sua voz harmoniosa 
Fala-me de uma ardente paixão,  
Eu quisera ouvir sempre
As fantasias do coração!

Sua face bela e  divina 
Mais meiga que harmonia 
Inspira a minha poesia .
 
Onde um desejo de leve 
Em minh’alma, sem vigor; 
"Dá-lhe um suspiro de amor!"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

AS APARÊNCIAS ENGANAM...

Sentei-me ao computador e fiquei a observar ora as teclas, ora a tela do monitor e logo eu me lembrei de uma história de um poeta que há tempo eu havia escrito. Ele gostava muito de plantas, em especial, das flores. Isso parecia uma obsessão, pois seus poemas, seus livros somente tratavam dessa criação divina da natureza.
Foi por essa loucura que certa vez, ele se deparou com um belo jardim. Ali, havia um canteiro, mesmo que pequeno, era apresentável. Nele, numa roseira exótica, despontavam duas rosas.
A primeira , que ele observou, parecia estonteante : suas pétalas tinham detalhes magníficos; sua cor brilhante encantava qualquer ser que a admirasse e o seu perfume era embriagador.
A segunda se mostrava acanhada: não se podiam perceber os  traços de suas pétalas, tampouco sua cor fugidia era atraente aos olhos do poeta e o aroma que exalava , mal dava para ser sentido.
Levado pelo entusiasmo, ele subitamente pegou a rosa mais atraente e mais que de repente sentiu uma forte dor. Ela estava impregnada de espinhos que feriram a mão que a prendia.Ao perceber que sangrava, o poeta jogou-a ao chão.
Hesitou antes de pegar a outra,mas se sentiu impulsionado a pegá-la.Assim o fez.
Aos poucos foi percebendo a diferença entre as duas. De perto,a pequena rosa mostrava-se perfeita com detalhes minúsculos que davam às pétalas uma beleza incomparável;  já a cor antes tímida,agora aparecia brilhante,sucessivamente apresentava um brilho admirável.O poeta procurou sentir o perfume que ela exalava e sua suavidade especial lhe hipnotizava a alma.
Assim pensou na ideia que martelava a sua mente: " as aparências enganam "...



sábado, 10 de novembro de 2012

IMAGEM

A árvore morta
de galhos secos
e de folhas caídas
simboliza a tristeza
de minh'alma...

Quando olho para a sua imagem ressequida
ainda percebo seus frutos,
sua verdura exuberante...
Imagino a sua sombra
que servia de abrigo para tantos...

Assim busco a minh'alma
que guarda vestígios do passado,
perdidos,confusos,
mas ainda persistentes.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

DISFARCES DO AMOR

Ontem, eu li um livro que falava sobre amor. Muito me impressionaram as palavras do autor. Em seguida, comentem com uns amigos e fiz considerações a respeito do assunto do livro, enfim resumi tudo nesse poema que escrevi.

DISFARCES DO AMOR

Nunca faltam a um amor pretextos,
que justifiquem as atitudes de luas, de praias, de mesas de bar...
de tantas promessas,
infidelidades,
farsas, inverdades...
Mas, como é indispensável o amor
ou disfarçá-lo bem
para vencer a dor,
a solidão, a tristeza, a infinita discórdia.
O ser que ama
obedece às leis instintivas de amar
tão simplesmente,
tão obediente...
E quem engana
encontra sempre
quem se deixe enganar.