sábado, 31 de dezembro de 2011

SER OU NÃO SER...

SER OU NÃO SER ( O FEIO BONITO )
Ser ou não ser
Eis a questão
Assim já dizia um filósofo
Na sua concepção...
O que é feio para mim
É bonito para você
E para melhor entender
Que o esnobe é supérfluo
O bonito não está no que se vê,
Mas no que vem do coração.
O ideal não é só o fundamental,
Contudo o que é essencial...
O que o outro tem
É complemento do que você não tem,
Já que se achar direito
Nada é completo e ninguém é perfeito.


( Esse é um dos poemas mais significativos que já escrevi. Nesse momento de mudança de ano, penso, assim como todos nós, que possamos viver mais intensamente nossas vidas na busca de nossos ideais.
  "Que esse ano seja de muita saúde e paz para todos nós" )

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Muito grato...

Estou muito lisonjeado por ter em meu blog a presença de duas ilustres personalidades da poesia. Depois de alguns dias sem postar poemas ou outros trabalhos, vi o acesso de minha companheira de tempos de universidade, a senhora poetisa Valdenides Cabral. Além de professora da Universidade de Pernambuco, ainda tem tempo de editar os seus livros de poesia como  também ensaios. Outro amigo que se faz presente aqui é o Paulinho. Ele que trabalha comigo e foi meu estagiário. Paulo, parabéns pelo seu BLOG de poesia e obrigado pela presença.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

DESCULPE-ME...

Esse poema faz parte do projeto PARA SEMPRE EU VOU AMAR VOCÊ. Nesse projeto, exponho poemas de puro sentimentalismo romântico, não um romantismo piegas, mas moderno.

                           DESCULPE-ME
Desculpe-me,
Se eu não sei amar
Como você gostaria,
Se o meu jeito brejeiro
De amar é grosseiro,
Se lhe falta carinho
Ou algo mais por inteiro,
É porque não finjo,
Não minto,
Eu sou verdadeiro.
Só posso expressar
Aquilo que eu posso dar.
Sei que o que dou,
Para você, é pouco,
Mas vem do coração,
Não há fingimento
Na minha doação.
Algum dia, irá entender
Esse meu jeito de ser.
Poderá descobrir que não pareço
O que mereço
Ser comparado:
A um egoísta, a um cafajeste, a um canalha, a um relaxado,
No entanto a alguém que tem
Um coração enorme
Que preenchido possa ser...
Por isso,
Venha me amar
Que para sempre,
Eu vou amar você.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

As raízes ... E o tempo levou.

Esse projeto em prosa, eu comecei a escrevê-lo há cinco anos. Eu sabia que não seria tarefa fácil, pois para moldá-lo era preciso, também, um trabalho de pesquisa. A história do livro está relacionada a cultura seridoense. Mesmo sendo natural dessa região, eu faço uma minuciosa tarefa de pesquisa. Infelizmente, o trabalho está inacabado. Eis o seu início: 

PRIMEIRAS PALAVRAS



       Eu precisava escrever um trabalho sobre a Cultura Popular e o Folclore do interior do

Rio Grande do Norte.

       Escolhi a região do Seridó, pois eu pouco conhecia de sua gente, de seus costumes e de

sua arte. Sabia , apenas, que era um povo acolhedor e trabalhava com afinco e dedicação.

       Teria que viajar por várias cidades num trabalho minucioso. Faria, primeiro, um diário

de viagem , a fim de que , depois organizasse o trabalho sobre a pesquisa.

       Precisaria de apoio, mas, de antemão, já sabia que aquela gente me ajudaria.

       Levava comigo um caderno para as anotações, um caderno para desenho, lápis, caneta

e uma velha máquina fotográfica.

       Dinheiro, era necessário, para pagar todas as despesas, mas contaria com a hospedagem

amiga daquele povo.


       Com certeza, seria bem sucedido no meu trabalho e alcançaria o meu objetivo.


sábado, 10 de dezembro de 2011

O MEU DESAMOR

O meu desamor - É um poema que faz parte do projeto "Retalhos de minh'alma". É um poema que fala de um sentimento de mágoa e de tristeza profunda. É um texto que o poeta cria um eu lírico que se assemelha com uma situação por ele vivida.

MEU DESAMOR




Meu amor é o seu desamor,



Meu desamor é o seu amor



E neste confronto de dor,



Não sei onde estou!





Neste compasso, eu me amasso,



Entrego-me a esse arraso



De dúvida e ardor



Com a certeza



De que o amor está na beleza



Do dar  e se doar,



Sem querer receber,



Porém em  apenas se entregar.


AMANTES

Amantes - é mais um cartum do projeto "Cartuns em poesia". Aqui, eu faço a intertextualidade com um dos famosos poemas de Álvares de Azevedo.

DESENHO

Além de ser poeta, eu também gosto de desenhar. Aliás, eu comecei a rabiscar os primeiros traços de desenhos quando eu tinha apenas 5 anos. Já fiz muitos ... Esse desenho que estou postando é um dos mais criativos que já rabisquei.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DESEJO

DESEJO - Faz parte do projeto Cartuns em poesia. São cartuns que apresentam temas poéticos, baseados em poemas de poetas famosos.

A FLOR E O JARDINEIRO

A FLOR E O JARDINEIRO. Eu só escrevia poemas, até que um dia, eu decidi escrever um romance e esse era um projeto antigo. Comecei a escrevê-lo em prosa, mas logo desisti e o transformei em versos. Esse capítulo que agora apresento é o sexto e fala da origem do nome do protagonista. A narrativa versa sobre um romance entre um humilde jardineiro - bom, honesto e trabalhador e a jovem bela e maravilhosa patroa.

  06-A FLOR DO ALDO

   O nome do jardineiro era excêntrico: Flodoaldo.

-     Mas por que este  nome ? Era uma pergunta constante do Frei.

 O avô do rapaz  adorava as flores e se chamava Aldo...

 Quando o neto nasceu ,  ele teve a brilhante idéia de tal nome colocar.

 Entre muitas flores dos jardins nascera          

A mais importante do jardim do seu coração.

Prometera cuidar da criança com muito carinho e dedicação.

 Seus pais não tinham condições de criá-lo. Eram paupérrimos...

  E ele tinha essa devida obrigação.

 Por isso o nome, a flor do Aldo:

  Flodoaldo.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MANCHAS DE SANGUE

Manchas de Sangue é um poema que faz parte do projeto "Caminhos da alma". Com esse poema, recebi alguns prêmios universitários. Ele retrata toda a agonia de uma sociedade cheia de disfarces.

MANCHAS DE SANGUE

                                       MANCHAS DE SANGUE



                                       Manchas de sangue...

                                       Na minha roupa, na sua boca.

                                       Que coisa louca!



                                       Manchas de sangue...

                                       Nos traços da agonia,

                                       Nos vestígios do dia-a-dia, nas marcas da rebeldia!



                                       Manchas de sangue...                           

                                       Na mão do injustiçado,                                                                           

                                       No suor do empregado, na alma do desgraçado!                                      

                                                                                                                                                        

                                       Manchas de sangue...

                                       No lençol de lua-de-mel,

                                       Na ponta de um pincel, no testamento em papel!



                                       Manchas de  sangue...

                                       Nos olhos do oprimido,

                                       Na luta do esquecido, nos passos do homem sofrido!



                                       Manchas de sangue...

                                       Na esperança almejada,

                                       No coração da amada, na felicidade disfarçada!
                              
                                Manchas de sangue...
                                     
                                       Na inocência vivida,

                                      Na luta perdida,

                                       Nas lágrimas da despedida!


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OLHOS DE RESSACA

Esse poema faz parte do projeto do livro RETALHOS DE MINH'ALMA. Esse foi meu primeiro projeto de poesia. Ele traz poemas mais antigos que estão relacionados à minha juventude.

OLHOS DE RESSACA
Tu não és Capitu,
Mas teu olhar é profundo,
Apaixonante, excitante...
De uma cor e de uma doçura
Marcantes...
Capazes de tragar-me a alma,
O coração, minha própria história.
Tu tens um olhar
que não posso fitar,
Já que me perco em desvario
E nessa contemplação,
Eu me enfio neles em deleite,
Em pura emoção.
QUAL É O OBJETIVO DO MEU BLOG?
O objetivo desse BLOG é divulgar os meus poemas, cartuns e textos em prosa. Tenho 30 projetos de livros, alguns já acabados; uns em acabamento e outros apenas projetos.
- POESIA:
1. Retalhos de minh'alma { acabado }
2. Caminhos da alma ( inacabado)
3. Para sempre eu vou amar você ( inacabado )
4. Trilhas do coração ( acabado )
5. Deus, céu e mar ( acabado )
6. Poesia em cartuns (acabado)
7. Cartuns poéticos (inacabado)
8. A flor e o jardineiro - romance em poesia ( acabado )
9. Sínteses poéticas ( inacabado )
10. Anjo sem asas ( acabado )
11. A borboleta dourada ( acabado )
12. Relíquias da minha terra ( Publicado )
13. Meus poemas - CD livro ( acabado )

- CONTOS INFANTIS:
1. O burrinho que queria ser gente. ( inacabado )
2. O aviãozinho que tinha medo de voar. ( acabado )
3. O planeta que queria ser quadrado. ( acabado )
4. A plantinha come tudo. ( acabado )
5. Sapinho e Sapão. ( acabado )
6. O pintinho perneta . ( acabado )
7. Tesoura, tesourinha saiu da linha. ( inacabado )
8. Roda rodada. ( inacabado )
9. Bolhinhas de sabão não sabem para onde vão. ( inacabado )
10. Perminha. ( inacabado )
11. O peixinho dourado ( inacabado )
12. Cabra velho ( acabado )
13. Alba, o albatroz. ( acabado )
14. O guadião do riso. ( acabado )
15. A tartaruguinha do casco cor-de-rosa. ( acabado )
16. A flor do deserto. ( acabado )
- LIVROS EM PROSA:
1. Raízes ( inacabado )
2. O Pajé ( inacabado )
3. A viúva virgem ( acabado )
4. A cidadela das raposas velhas ( inacabado )

sábado, 3 de dezembro de 2011

Por que sou poeta?

Nasci poeta, dádiva divina. Nasci numa pequena cidade do sertão do seridó, Parelhas. O ambiente semidesértico já é de pura poesia: as paisagens, o clima e as pessoas. Desde pequeno, fui impulsionado a escrever. Meus primeiros poemas, meus rabiscos, desenhos, todos tinham algo de poético... Eu era o contador de histórias entre os meus amigos de infância...
Meu próprio nome já é poesia. Imagino que tenha pensado assim minha mãe quando o escolheu para mim. DEUS+CÉU+MAR = DELCIMAR.
Eu sou de DEUS
Para viver nos sonhos teus.
Eu sou do CÉU
Para servir-te como véu.
Eu sou do MAR  
E nasci para te amar. 
Com DEUS, com o CÉU e com o MAR
Eu só nasci para AMAR.
DELCIMAR.