CAVALGADA
Um poeta parnasiano me inspirou tal soneto...
A Cavalgada
A lua
banha a minha madrugada ...
Acordo!... Mas além, confuso
na cama
,Uma imagem vem-me, é uma dama
No galopar frenético duma
cavalgada.
É uma
musa que deseja ser amada ;
Vem alegre, vem rindo, vem
cantando.
Com seu corpo exuberante
agitando
Os quadris
na minha vontade embriagada...
Meu
corpo estala, move-se, estremece...
Na cavalgada desse ritmo que
aumenta,
Perde-se após surgir uma
imagem estranha...
E é no
silêncio que logo ela desaparece ..
.Nesse lindo quadro que minha
mente inventa,
Só a
lua a minha cama ainda banha...
DELCIMAR MEDEIROS
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