segunda-feira, 29 de julho de 2013

CAVALGADA

Um poeta parnasiano me inspirou tal soneto...


A Cavalgada
A lua banha a minha madrugada ...

Acordo!... Mas além, confuso na cama

,Uma imagem vem-me, é uma dama

No galopar frenético duma cavalgada.


É uma musa que deseja ser amada ;
Vem alegre, vem rindo, vem cantando.
Com seu corpo exuberante agitando
Os quadris na minha vontade embriagada...

Meu corpo estala, move-se, estremece...
Na cavalgada desse ritmo que aumenta,
Perde-se após surgir uma imagem estranha...

E é no silêncio que logo ela desaparece ..
.Nesse lindo quadro que minha mente inventa,
Só a lua a minha cama ainda  banha...

DELCIMAR MEDEIROS

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