sábado, 28 de abril de 2012

Anteriormente, escrevi um poema que fala de sentimento. Como é difícil viver plenamente o sentimento se habitamos um planeta onde as pessoas são levadas ao consumismo exagerado, à cultura do ter mais e mais...
Pensando nisso, resolvi escrever outro texto: ( Atentem para a linguagem metafórica )
O PANO SUJO
Tentei limpar o mundo com o pano da minha alma, mas não consegui, pois quanto mais eu insistia em limpá-lo, ele ficava sujo.
Lavei-o diversas vezes e persisti na limpeza que parecia não ter fim. Cada vez mais, eu precisava de água limpa e sabão, da minha força de vontade em não desistir de limpar o meu pano. Às vezes, batia-me uma tristeza imensa diante da falta de resultado que eu queria tanto alcançar.
Até que comecei a observar uma coisa: eu sozinho não conseguiria limpar a sujeira desse mundo tão imundo, no entanto, o meu exemplo poderia servir para outros e uma coisa, também, percebi - por mais vontade que eu tivesse de tornar o mundo limpo, isso eu não conseguiria totalmente, a não ser, minimizar toda a sua sujeira.
Diante de tudo isso, hoje, meus amigos e eu vivemos numa incansável limpeza com os nossos panos que se sujam insistentemente e que limpamos o mundo  com um sabão chamado DIVINO.

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