Eu sou aquele sapato
Que deixa marcas naquele chão...
Eu sou aquelas marcas
Que modificam aquele chão...
Eu sou aquele chão
Que
acolhe as marcas do sapato.
Eu sou a mudança
Que gera esperança
Nessa situação.
Mas de uma coisa eu tenho certeza
De que toda a beleza não está no que se vê,
Na verdade, está no que se sente,
No que se constrói em nossa mente
Com as marcas que ficam na gente.
Um poema que escrevi há exatamente dezesseis anos, no dia 16 de junho de 1996. Eu estava passando por algo muito ruim em minha vida e o eu lírico desse texto retrata muito bem o lado sofrível por qual passei. Como poeta, não sou muito de criar um eu lírico assim, que viva a mesma situação em que me sinto, prefiro o inverso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário