quarta-feira, 14 de novembro de 2012

AS APARÊNCIAS ENGANAM...

Sentei-me ao computador e fiquei a observar ora as teclas, ora a tela do monitor e logo eu me lembrei de uma história de um poeta que há tempo eu havia escrito. Ele gostava muito de plantas, em especial, das flores. Isso parecia uma obsessão, pois seus poemas, seus livros somente tratavam dessa criação divina da natureza.
Foi por essa loucura que certa vez, ele se deparou com um belo jardim. Ali, havia um canteiro, mesmo que pequeno, era apresentável. Nele, numa roseira exótica, despontavam duas rosas.
A primeira , que ele observou, parecia estonteante : suas pétalas tinham detalhes magníficos; sua cor brilhante encantava qualquer ser que a admirasse e o seu perfume era embriagador.
A segunda se mostrava acanhada: não se podiam perceber os  traços de suas pétalas, tampouco sua cor fugidia era atraente aos olhos do poeta e o aroma que exalava , mal dava para ser sentido.
Levado pelo entusiasmo, ele subitamente pegou a rosa mais atraente e mais que de repente sentiu uma forte dor. Ela estava impregnada de espinhos que feriram a mão que a prendia.Ao perceber que sangrava, o poeta jogou-a ao chão.
Hesitou antes de pegar a outra,mas se sentiu impulsionado a pegá-la.Assim o fez.
Aos poucos foi percebendo a diferença entre as duas. De perto,a pequena rosa mostrava-se perfeita com detalhes minúsculos que davam às pétalas uma beleza incomparável;  já a cor antes tímida,agora aparecia brilhante,sucessivamente apresentava um brilho admirável.O poeta procurou sentir o perfume que ela exalava e sua suavidade especial lhe hipnotizava a alma.
Assim pensou na ideia que martelava a sua mente: " as aparências enganam "...



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