Levantei-me hoje com aquela sensação de que estamos chegando a mais um final de uma etapa, quando paramos à beira do caminho para analisarmos o que fizemos durante todo o ano. Pensando nisso, eu escrevi esse poema:
AS VEREDAS DE MIM...
As veredas do meu pensamento
cruzam galáxias, atravessam portais,
buscam outras dimensões.
Sou viajante do ininteligível,
pois meu sentir é abismal...
Imagino-me longe de mim
entre gnomos, fadas, ogros...
Sou produto da magia,
resultado da fantasia...
Sou eu, mas nem mesmo sei quem sou,
porque cada vereda percorrida
é um ponto de partida
da incógnita para onde vou...
Em cada raio de sol,
em cada réstia de luz,
em cada brilho da lua,
eu sou o grito
perdido no infinito
nas veredas dentro de mim.
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